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Destinos

Representantes do trade carioca se reúnem para definir diretrizes contra exploração sexual

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Treinar os profissionais de Turismo para identificar e denunciar pessoas envolvidas com exploração sexual de crianças e adolescentes; eis o objetivo da oficina de capacitação da segunda fase do Projeto de Prevenção à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes no Turismo; com foco na Copa de 2014. A sexta das 12 oficinas programadas; acontece hoje (17/11) e amanhã; quando as propostas da cidade serão apresentadas. A ação faz parte do Programa Turismo Sustentável e Infância (TSI); do Ministério do Turismo e Centro de Excelência em Turismo da Universidade de Brasília (CET/UnB).

A primeira fase do projeto; realizada no início deste ano; tinha o objetivo de atrair os representantes de Turismo para a ação preventiva; para agora; na segunda fase; estabelecer os planos de combate à exploração sexual infanto-juvenil de cada cidade. “Esse é o nosso chute inicial para sensibilizar os empresários; para que eles comecem a pensar em ações de enfrentamento e montem planos de ação”; explicou Elizabeth Bahia; coordenadora-geral do TSI.

Elisângela Machado; coordenadora de Projetos Turísticos do Centro de Excelência em Turismo; da Universidade de Brasília; explicou um pouco sobre os objetivos dos cursos: “Nossa meta é reunir pelo menos 30 representantes de cada cidade; e temos atraído uma média de 28 pessoas. Esse é o primeiro movimento em conjunto em torno do tema no país. Algumas cidades como Recife; Salvador e Fortaleza já haviam se unido; mas outras como Rio e Porto Alegre não”.

Segundo Elizabeth; no dia 9 de dezembro será iniciada a campanha de comunicação do Projeto; que vai durar até o carnaval e deve aumentar o número de denúncias recebidas: “O Disque 100 tem sido muito utilizado; para se ter uma ideia; em 2003 ele costumava receber 12 denúncias por dia e em julho deste ano o número já chegava a 90”.

Ela comentou também que o problema de exploração sexual é grave em todas as regiões do país; em proporção igual ou parecida: “a diferença é que em alguns lugares; como no Rio de Janeiro; que tem força com o Turismo de Negócios; o crime é realizado ‘por baixo dos panos’; não é como em alguns locais do Nordeste em que é possível flagrar esse tipo de coisa na praia; por exemplo”.

Para Eraldo Alves; da CNC; o Brasil evoluiu muito nos últimos anos e passou a enfrentar a questão de uma maneira mais profissional e aberta: “Antes o assunto era um tabu e hoje isso foi superado. Não se trata mais de uma briga contra o crime; mas ainda temos muitos caminhos a percorrer”.

Estavam presentes na mesa de debates da oficina o vice-presidente do Conselho Empresarial de turismo da CNC; Eraldo Alves da Cruz; o presidente da Associação Brasileira dos Operadores de Trens Turísticos (Abottc); Sávio Neves; Elisângela Machado; Elizabeth Bahia; o vice-presidente da TurisRio; Renato Quintanilha e o vice-presidente da ABIH-RJ; Paulo Michel.

Serão mobilizadas 390 pessoas nas 13 cidades que recebem a ação. A segunda fase do programa já passou por Brasília; Salvador; Fortaleza; Manaus e Recife. Nesta semana é realizada no Rio e em João Pessoa; na próxima parte para São Paulo; Porto Alegre e Natal e em dezembro para Cuiabá; Curitiba e Belo Horizonte.

Paulo Michel, Renato Quintanilha, Elizabeth Bahia, Eraldo Alves da Cruz, Sávio Neves e Elisângela Machado

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