Número total de acidentes aéreos tem queda em 2021, diz Iata

O setor termina o ano de 2021 portanto com ZERO acidentes fatais no ano passado, de acordo com dados de membros da Iata e aéreas registradas no Iata Operational Safety Audit (Iosa)

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) divulgou dados de desempenho de segurança da aviação comercial em 2021, com uma forte melhoria em várias áreas na comparação com 2020 e com os cinco últimos anos de (2017-2021). O estudo revelou que houve reduções no número total de acidentes, na taxa de acidentes e em fatalidades, e nenhum acidente com aviões na pista ou taxiando, pela primeira vez em pelo menos 15 anos.

O setor termina o ano de 2021 portanto com ZERO acidentes fatais no ano passado, de acordo com dados de membros da Iata e aéreas registradas no Iata Operational Safety Audit (Iosa). Apesar disso, houve um aumento geral do risco de fatalidade em 2021 para 0,23 devido ao aumento dos acidentes fatais com turboélices. O risco geral de fatalidade de 0,23 significa que, em média, uma pessoa precisaria pegar um voo todos os dias por 10.078 anos para se envolver em um acidente com pelo menos uma fatalidade.

Em 2021, houve sete acidentes fatais (sendo 1 com jato e seis com turboélice). O índice de acidentes a cada um milhão de voos chegou a 1.01 no ano passado (um acidente a cada 990 mil voos). Este número é reduzido para 0.44 (um acidente a cada 2,27 milhões de voos) quando é verificado os números dos membros da Iata. O número total de acidentes em 2021 foi de 26, bem menor do que os 35 de 2020 e do que a média de 44.2 dos últimos cinco anos.

“A segurança é sempre nossa maior prioridade. A forte redução no número de voos no ano passado em comparação com a média de cinco anos ampliou o impacto de cada acidente quando calculamos as taxas. No entanto, diante de vários desafios operacionais em 2021, o setor melhorou em várias métricas importantes de segurança. Ao mesmo tempo, está claro que temos muito trabalho pela frente para levar todas as regiões e tipos de operações aos níveis globais de desempenho de segurança”, disse Willie Walsh, diretor geral da Iata.