Dados recentes da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), revelam que cerca de 51 milhões de brasileiros contam com planos de saúde. Esse número aponta a importância que a população dá à segurança e à assistência médica em solo nacional. No entanto, quando se trata de viagens, o cenário é bem diferente.
- OPINIÃO – Reforma tributária e a competitividade do turismo brasileiro aos olhos da ABIH
- Investimentos em infraestrutura e combustíveis sustentáveis na aviação são discutidos entre Brasil e Estados Unidos
A cultura do seguro viagem ainda não está enraizada no Brasil. Muitos consideram a assistência apenas um “plus”, sem dar a devida atenção às suas coberturas e benefícios. Apenas 35% dos brasileiros contratam um seguro viagem ao exterior, enquanto em viagens nacionais as porcentagens caem para 15% a 20%, mesmo o valor de um seguro correspondendo a 5% do valor total da viagem.
Esse comportamento, normalmente, só muda após o enfrentamento de situações de emergência. Em 2023, a Coris, empresa de assistência e seguro viagem, registrou cerca de 11 mil acionamentos de apólice, sendo que 68% estavam relacionados a Despesas Médicas, Hospitalares e Odontológicas (DMHO) em viagens nacionais e internacionais. Entre esses atendimentos, a febre se destacou como o sintoma mais prevalente, representando 84,8% das solicitações de assistência médica.
“O seguro viagem não é apenas um item adicional para suas férias, é uma necessidade. É preciso estar protegido em qualquer lugar do mundo, por isso, viajar sem seguro é um risco que pode trazer grandes prejuízos”, disse o CEO da Coris, Luiz Gustavo da Costa.