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Aviação

Avianca Brasil transportará 8,8 milhões de passageiros neste ano

Tarcísio Gargioni durante a sua apresentação

Tarcísio Gargioni durante a sua apresentação


Em 2010 a Avianca Brasil – então Ocean Air – tomou a decisão de se reestruturar para voltar a crescer. Naquele ano a companhia transportou 2,5 milhões de passageiros e deve fechar 2015 com 8,8 milhões. O market share, que hoje é de 10,3% era de 2,8% e o número de voos diários saltou de 93 para 203. Neste período, os investimentos foram de aproximadamente R$ 3 bilhões e incluíram, entre outras coisas, a renovação da frota.

O relato da recente trajetória da companhia foi contada pelo seu vice-presidente de Marketing e Vendas, Tarcísio Gargioni. Ele participou, na noite desta segunda-feira (30) do Ciclo de Palestras da Fenactur, que foi realizado no Maksoud Plaza, em São Paulo.

“Temos um crescimento superior ao do mercado e uma taxa de ocupação de 83%, acima da média. Somente neste terceiro trimestre a demanda (RPK) teve um crescimento de 5,3%”, contou o executivo, lembrando que em novembro foi concluída a troca dos MK 28 (Focker 100) por aeronaves Airbus. Hoje a frota da aérea está padronizada com equipamentos Airbus A319 e A320.

Gargioni ressaltou que um dos pilares da Avianca é o serviço oferecido. Ele citou o maior espaço entre as poltronas – que rende a empresa o selo “A” da Anac em todas as aeronaves, o entretenimento de bordo e a refeição quente como os principais diferenciais do produto. “Há um nicho de mercado que quer serviço. Hoje ainda não temos o cliente que paga um pouco a mais para ter mais espaço na poltrona, por exemplo. Mas teremos daqui um tempo”, previu.

Futuro – O executivo também tentou passar uma mensagem de otimismo sobre o futuro da economia e da aviação no país. Embora reconheça que o mercado deve mesmo ficar menor, mas lembrou que, por outro lado, a viagem já entrou na cesta de consumo do brasileiro.

“Temos, a curto prazo, a certeza de recessão, inflação, juros altos, desemprego, orçamentos enxutos e instabilidade, mas nem por isso deve entrar em desespero”, afirmou. “Temos que trabalhar mais, porque em tempos de crise, o perfil do cliente muda. Ele fica mais exigente e menos fiel, então é necessário um esforço maior para vender”, finalizou.

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