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Laura Glading se despede da associação no dia 2 de dezembro em meio a polêmicas
Em uma decisão considerada rara, a presidente da Associação Profissional dos Comissários de Bordo anunciou sua saída no começo desta semana. Laura Glading, eleita presidente em 2008, citou o enorme potencial para a criação de um novo referendo, além do quesito “divisionismo”, como fatores que decidiram e impulsionaram a sua tomada de decisão em deixar o cargo. Todos os motivos foram listados em uma carta direcionada ao APFA (Association of Professional Flight Attendants) Board of Directors.
No entanto, a presidente da Associação permanece no cargo até o dia 2 de dezembro. “Os 25 mil membros da APFA merecem muito mais do que o conselho de diretores está considerando e das consequências devastadoras que isso teria”, disse a presidente, ao abordar uma possivel votação dos membros da associação sobre a possibilidade de Glading ter sua posição revogada. “Para prevenir distrações, divisões e despesas que a resolução de uma possível revogação teria, eu tomei a decisão de deixar a presidência da APFA a partir do dia 2 de dezembro de 2015”.
Nos últimos meses, centenas de comissários de bordo da American Airlines se decepcionaram com a presidente, ao crer que Glading apoiava mais a própria companhia do que seus membros. Para a presidente, a Associação tem perdido o foco com o passar dos anos. “Atualmente, nosso grupo não está unificado e acredito que alguns já perderam a confiança no nosso dever de representar os comissários de bordo”, disse Laura Glading, em carta. “Consequentemente, não estamos sempre disponíveis para fazer aquilo que pensávamos que era necessário”.
Na última segunda-feira, centenas de profissionais planejaram um protesto pacífico contra a presidente Glading. Os quarteirões do escritório da APFA nos Estados Unidos ficaram fechados durante o protesto. A associação divulgou uma nota afirmando que “a APFA é uma união forte e independente com mais de 25 mil comissários de bordo da American Airlines. O que faz a APFA única é o mais puro processo democrático que permite que qualquer membro tenha voz direta nas mudanças e votações da Associação”, disse a Associação, em nota.
