Vistara pretende iniciar operações internacionais em 2017

A Vistara, mais nova companhia da Índia com apenas 4 meses de operação, já quer voar em rotas internacionais dentro de dois anos. A aérea planeja expandir sua frota e aterrisar em aeroportos fora do país já em 2017. A companhia, no entanto, ainda não divulgou quantas aeronaves serão destinadas a operação, embora já tenha demonstrado interesse em voar para destinos no Golfo, Europa e EUA.

Especialistas no mercado de aviação da Índia afirmam que os laços alcançados junto a Singapore Airlines e o Tata-Group podem ajudar no pontapé inicial das operações internacionais. “A Vistara tem a Singapore Airlines como parceira e isso, consequentemente, aumenta a reputação da aérea para operar rotas internacionais”, disse o capitão Mohan Ranganathan, especialista em aviação na Índia.

Uma mudança na regulamentação da Aviação Nacional da Índia pode ajudar a companhias aéreas tão jovens, como a Vistara, a alcançar novos destinos fora do país. Sob a atual lei chamada de 5/20, as aéreas indianas só podem operar rotas internacionais se cumprir a meta de ter, pelo menos, cinco anos de operação doméstica e uma frota de 20 aeronaves.

No entanto, no mês passado o governo propôs uma mudança na regulamentação que criaria os Créditos de Viagens Domésticas (DFC, em inglês). A nova regra autorizaria que aéreas indianas só operem rotas internacionais se antes tiver ganho, pelo menos, 200 DFCs por viagens dentro da Índia. Os especialistas acreditam que a mudança pode facilitar a vida das novas companhias aéreas que estão surgindo.

Apesar disso, não será fácil para Vistara entrar no mercado internacional. Air India e Jet Airways já têm diversas rotas e dominam o mercado internacional indiano. A competição entre as aéreas faz com que as taxas caiam e as margens de lucro sejam reduzidas.