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Aviação

Aéreas querem restringir crescimento das companhias árabes nos EUA

John Byerly

John Byerly


Os CEOs das principais companhias aéreas norte-americanas, como American Airlines, Delta Air Lines e United Arlines, se reuniram, na última semana, com membros do gabinete do presidente Barack Obama e outros oficiais administrativos, para discutir um possível congelamento na expansão do número de voos realizados por companhias do Golfo, como a Emirates Airlines e Qatar Airways, para os Estados Unidos.

O pedido foi revelado pelo ex-vice secretário assistente do Estado Americano, John Byerly, durante o Routes Americas Strategy Summit, que acontece em Denver. Byerly, que atualmente é um consultor independente, se mostrou totalmente contra à essa possível proposta, afirmando ser um defensor dos benefícios alcançados por acordos de serviços aéreos conhecidos como “Open Skies” (Céu Aberto). Byerly é reconhecido na indústria da aviação pelo seu trabalho no acerto entre Estados Unidos e Canadá, desde 1995, para atuarem nesse sistema “Open Skies”.

“Isso é inacreditável, pelo menos para mim, saber que existe um grupo de CEOs da Delta, United e American reunidos com dois membros oficiais do gabinete do presidente Barack Obama, para relatar seus possíveis prejuízos nessa guerra contra os céus abertos e restringir a operação dessas companhias no espaço aéreo norte-americano”, disse Byerly.

De acordo com John Byerly, as aéreas norte-americanas estão apelando à administração para congelar um certo número de voos que aéreas do Golfo devem operar, para renegociar o processo de “Open Skies” com o Catar e Emirados Arabes Unidos e impor novas diversas restrições. Caso a negociação não obtenha êxito, as companhias podem cancelar o atual acordo e permitir o crescimento de voos no futuro, somente se as aéreas dos Estados Unidos desejem expandir o serviço para esses mercados da Arábia.

“O que é muito evidente é que estes adversários do sistema de ‘Open Skies’ querem manter plenas oportunidades para as companhias aéreas dos Estados Unidos, onde estão as vantagens, mas planejam fechar a porta em mercados onde os concorrentes representam um desafio. Após crescer e prosperar usando os direitos do Céu Aberto, as aéreas norte-americanas, agora, querem negar aos outros a mesma oportunidade”, disse Byerly.

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