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Política

Tablets e Smartphones ganham destaque durante planejamento da viagem

O ministro do Turismo, Vinicius Lages

O ministro do Turismo, Vinicius Lages


De acordo com Vinicius Lages, Ministro do Turismo (MTur), a internet é um importante facilitador na hora de se planejar uma viagem. Um estudo do Ministério do Turismo, aponta que o uso da internet como fonte
de informação para o turismo cresceu 68,4% nos últimos seis anos. Hoje,
a rede é o canal preferido de um terço dos estrangeiros que visitam o
Brasil, passando a indicação de parentes e amigos, historicamente a
principal fonte de informação. O assunto foi debatido durante uma videoconferência, transmitida ao
vivo, nesta terça-feira (25/11), que visou discutir a importância da
informação de qualidade para a experiência turística e a influência da
internet no planejamento da viagem. Além do ministro do Turismo,
participaram do debate, o porta-voz do Trip Advisor no Brasil, Renan
Rubert; o diretor do site Melhores Destinos, Leonardo Marques, e o
jornalista Dilson Branco, diretor editorial da Editora MOL, responsável
pela publicação recente do livro Eu Amo Viajar.

Segundo Renan Rubert, a tendência é que os smartphones e os tablets ganhem cada vez mais espaço no mercado. “Antigamente o viajante usava os aplicativos para se inspirar e compartilhar as fotos durante uma viagem. Hoje ele utiliza essa ferramenta durante toda a viagem. Para planejar, comparar preços, pesquisar melhores restaurantes, hospedagens, personalizar a viagem. Os aplicativos estão cada vez mais relevantes. E a tendência é que haja, cada vez mais, uma migração do desktop para o mobile”, disse Rubert. Outra forte tecnologia que vem ganhando mais espaço, segundo Leonardo Marques, diretor do site Melhores Destinos, são os relógios inteligentes.

Nessa questão, Lages afirmou que o Ministério desenvolveu o projeto “Destinos Inteligentes”, que tem como objetivo readequar a infraestrutura dos destinos de forma que estes passem a oferecer uma infraestrutura mais adequada ao mundo digital, fornecendo wi-fi, banda larga, totens interativos e outras novidades.

Em relação à importância da internet, Branco explicou que a ferramenta permite que o turista faça uma ‘pré-viagem’ antes de realmente visitar o lugar. “A internet possibilita que o viajante tenha acesso a mais informações sobre o destino antes de sair de casa, e se planeje com mais cuidado”, afirma. “Hoje o turista quer uma informação mais crua, mais realista e é por isso que ele busca os blogs e os sites de reviews, como o Trip Advisor, por exemplo”, completou.

Segundo Rubert, o Trip Advisor possui mais de 315 milhões de usuários, sendo 3.7 milhões de brasileiros. “O turista busca uma experiência específica e, através dos comentários, ele pode personalizar a experiência”, salientou o porta-voz do Trip Advisor no Brasil, que comentou que o portal já é uma referência no mercado, sendo um forte influente nna modificação dos serviços prestados pelos empreendimentos. “Muitos hotéis, destinos e atrações acompanham, regularmente, o ranking do destino e a classificação geral do local, a fim de estabelecer metas e melhorar os serviços para subir posições”, explicou.

O papel dos agentes de viagem também entrou em questão, uma vez que, com a internet, é constante a dúvida se a profissão irá se extinguir. Para Lages, os profissionais ainda representam uma considerável parcela do mercado de Turismo. Entretanto é necessário que as agências se atualizem e passem a ter maior presença no mundo digital. “Ainda vamos precisar, por muito tempo, desses profissionais, que representam um especialista em viagem. Mas as agências que se mantiverem apenas no mundo offline não conseguirão se posicionar no mercado. Esses profissionais precisam seguir com as tendências e se inserir nas plataformas virtuais, a fim de se tornarem mais competitivos”, destacou o ministro.

Já Dilson Branco argumentou que a função dos agentes de viagem não deve se manter constante nos próximos anos. “Acredito que a tendência sejam as viagens temáticas para grupos. O mercado de viagens e passagens tem mudado muito. No próximos 5 e 10 anos as vendas serão realizadas através de outros canais, como Google, Apple e Amazon, por exemplo”, ressaltou.

Limitação linguística não impede o Turismo –
Segundo Vinicius Lages, embora a falta de profissionais capacitados que dominem outros idiomas que não o português seja uma barreira linguística, o fator não impede que o turista tenha uma boa experiência linguística. O ministro afirmou que, com novos aplicativos de tradução simultânea que estão surgindo, parte dessa demanda será suprida.

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