FBHA discute questões que impactam competitividade do setor

Durante a 7ª edição do Encontro FBHA, diversos palestrantes abordaram assuntos relevantes para o setor de bares, restaurantes e hotéis. O projeto tem como objetivo chamar a atenção de proprietários e gestores do segmento para questões que impactam diretamente na satisfação dos visitantes e na competitividade dos estabelecimentos. Direto dos consumidores, gestão de qualidade, eficiência energética e legislação brasileira para os setores de hospedagem e alimentação foram alguns dos assuntos abordados no evento.

Na edição de São Paulo, que acontece nesta terça-feira (26), entre os painelistas do evento estava Andrea Benedetto Arantes, técnica da diretoria de fiscalização da Fundação Procon São Paulo, que falou dos “Direitos do consumidor e atuação fiscalizatória da Fundação Procon/SP: hotéis, bares e restaurantes”. Ela ressaltou a importância dos estabelecimentos cumprirem as normas e as leis do setor. Segundo ela, as leis são uma forma de proteger tanto fornecedores quanto clientes. “O objetivo é que ambos saiam satisfeitos da relação fornecedor/cliente. Nós do Procon fazemos a fiscalização com intuito de manter benéfica essa relação”, disse.

No segundo painél, o assunto abordado foi a eficiência energética na hotelaria. Segundo Ricardo Bezamat, consultor de energia da FBHA, o objetivo é identificar os perigos do consumo da energia elétrica em tempos de crise e as oportunidades da eficiência energética no atual cenário. “A corrida por energia no próximo ano será grande, haverá racionamento e apagões. E quem sair na frente e pensar na economia e nas alternativas [como geradores] terá vantagens competitivas”, explicou. Ele citou ações de eficiência e os resultados que essas ações acarretariam, como por exemplo: 40% de adesão do setor

hoteleiro geraria uma redução do consumo em até 30%, com benefício de R$ 280 mi para o setor. Na última apresentação do evento, Ricardo Rielo, consultor jurídico da FBHA, apresentou um panorama do processo legislativo para os setores de hospedagem e alimentação do país. Segundo ele, três mil projetos de lei foram propostos em 2013, e somente 150 delas foram efetivamente criadas e estão em vigor. Para ele este índice é baixo e é o divisor de águas para o setor entre abrir um negógio no país, ter incentivo e sucesso, competitividade e custos justos; ou não. Na ocasião ele analisou junto aos participantes alguns casos de propostas de normas relevantes para o segmento.